Carazinho (eles atrasaram, eu também) - Depois de meses de incerteza, falência iminente (para
USF1, consumada, diga-se), a equipe de
Adrián Campos que chamou-se Campos-Meta, depois Campos agora consta nas listagens de
times inscritos para o
Mundial de Fórmula 1 de 2010 sob o nome de
Hispania Racing Team.
Hispania é o nome de uma empresa imobiliária de
Jose Ramon
Carbante (muito prazer),
magnata do
setor imobiliário na Espanha que comprou a "estrutura" da Campos.
Adrián Campos saiu de cena. A
Stefan GP, equipe sérvia só não entrou pois dependia de pelo menos um desses
fatores; a
desistência da da
USF1 (tentaria
herdar a vaga) ou que a Campos desistisse. Se os tios-
sams deixassem a porta aberta, como aconteceu, os sérvios brigariam pela vaga e torceriam para que a Campos falisse. Assim, como o próprio dono da
Stefan GP disse, compraria os
Dallara que estavam sendo produzidos na Itália (
Dallara, muita tradição em produzir carros de corrida "em série", mas nenhuma
experiência em F1) para a Campos (agora Hispânia ou, como a
RGTV vai chamar,
HRT). Mas no ano que vem os sérvios vem aí. O
HRT foi apresentado na quinta-feira última em
Murcia, Espanha. O carro é... simpático, vai, mas a pintura é horrível. Está
sponsorless, salvo pelo "
Embratel", que patrocina Bruno
Senna desde os tempos de GP2,
adesivado na lateral externa do
aerofólio traseiro. O outro piloto é, como disse
aqui, é um indiano com um nome muito difícil de escrever e que já desisti de

tentar pronunciar. O cidadão já fez dupla com Bruno
Senna na GP2. Bruno
Senna está sonhando muito alto. Disse que talvez um pontinho aqui e outro ali seja possível. Já está dando na
mídia especializada, como no site da emissora aqui do Brasil que detém os direitos de transmissão da categoria para o país, que o carro está com 20kg (isso mesmo, vinte quilos) acima do peso mínimo, por conta de que os componentes das
sesuspensões dianteira e traseira são
confeccionadas em ligas metálicas como no início dos anos 90 e não de fibra de carbono como
atualmente. Sabem por quê? Preço. No
afã de ter os carros prontos em tempo recorde, devem ter mandado a
Dallara fazer de metal (titânio, acredito). O titânio em si é até mais caro que a fibra de carbono, mas a fibra tem um custo muito elevado pois as peças tem de ser feitas em moldes
experimentais em escalas menores e depois no tamanho real. Além disso, como se trata de suspensão, a trama da fibra é muito específica. Você pode tramá-la, tece-lá para que tenha uma resistência em uma determinada
direção pois, a fibra de carbono em si, sem ser tramada como um
tecicdo, não
tem lá muita utilidade. A
Hispania (têm um "quê" se Seu
Creysson nesse nome, não acham?) espera levar 5s dos ponteiros sem nunca ter
acionado o carro, que dirá testado como a
Lotus que
testou, está esbelta mas é um piano em termos
aerodinâmicos, levou eternos 6s dos ponteiros. Se a
Hispania conseguir colocar o carro em movimento na sexta-feira que vem, podem colocar a
champanha no gelo. Se der uma volta "rápida", abre-se uma. Se terminar a corrida, mandem um relatório do caso para o Vaticano para que aqueles senhores de batina investiguem se houve intervenção divina no feito.
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